segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dez mil anos de pileque - a história da bebida

De uns tempos para cá, a bebida alcoólica virou a grande vilã da sociedade. Vicia, engorda, causa acidentes de trânsito. No mundo moderno, o álcool é meio malvisto. Só que nossos antepassados não pensavam assim: todo mundo enchia a cara (em alguns casos, até as crianças), em quantidades chocantes para os padrões atuais – no século 19, as pessoas bebiam o dobro de hoje. Mais surpreendente ainda é descobrir que esse porre histórico teve um papel fundamental: ajudou a humanidade a superar epidemias, desbravar o planeta, construir impérios, vencer guerras, organizar sociedades democráticas e inventar tecnologias essenciais para o dia-a-dia de todo mundo. As pirâmides do Egito, as Grandes Navegações, os EUA, o feminismo, o leite em caixinha... sem bebida, essas coisas não existiriam (ou seriam muito diferentes). Afinal, o pileque é intrínseco ao ser humano: das frutinhas fermentadas que os primatas ingeriam aos últimos avanços da química orgânica – como o álcool que não dá ressaca –, a evolução e a birita andam de mãos dadas. Trocando as pernas, cambaleando e tropeçando de vez em quando. Mas sempre juntas.
Um belo dia, alguém descobriu que era possível reaproveitar as sementes das plantas para fazer novas plantas. Nascia a agricultura, e com ela a bebida. A primeira poção alcoólica foi preparada na China, por volta do ano 8000 a.C. A análise de jarros encontrados em Jiahu, no norte do país, mostrou que eles continham um drinque feito de arroz, mel, uvas e um tipo de cereja, tudo fermentado. Não se sabe exatamente a graduação alcoólica dessa poção, mas uma experiência revelou pistas. “Fica entre a cerveja e o vinho”, revela o arqueólogo e químico Patrick McGovern, da Universidade da Pensilvânia, que reproduziu a receita em laboratório e achou o resultado um pouco amargo. A civilização dos sumérios (na confluência dos rios Tigre e Eufrates, atual Iraque) aperfeiçoou a fórmula e criou 19 tipos de bebida alcoólica – 16 deles à base de trigo e cevada. Estava criada a cerveja. Era uma bebida de elite, que os aristocratas sumérios bebiam com canudinhos de ouro. Mas logo chegaria ao povão. Cada um dos trabalhadores que construíram as pirâmides de Gizé, no Egito, ganhava 5 litros de cerveja por dia. Ela era considerada “pão líquido”, um alimento fundamental para que os operários agüentassem uma jornada puxadíssima – e cujas propriedades embriagantes ajudavam a contentar a massa. Dois mil e quinhentos anos antes de Cristo, encher a cara de cerveja já havia se tornado um hábito comum. Talvez por isso, a elite tenha começado a migrar para outro tipo de bebida alcoólica: o vinho. O rei Tutancâmon, que morreu em 1300 a.C., foi sepultado com nada menos que 26 jarras de vinho, de 15 tipos diferentes, para não passar vontade no além (os egípcios acreditavam em vida após a morte). E a manguaça pegou. “Por volta do ano 1000 a.C., o álcool já era consumido por todas as civilizações, da África à Ásia”, afirma o inglês Iain Gately em seu livro Drink: A Cultural History of Alcohol (“Drinque: Uma História Cultural do Álcool”, sem versão em português). Os gregos cultivavam nada menos que 60 variedades de vinho, e até chegaram a inventar um jogo baseado nele. Era o kottabos, que consistia em despejar numa vasilha o restinho de bebida que sobrasse no copo. Se o líquido não estalasse ao bater na vasilha, isso significava que Afrodite, a deusa do amor, estava de mal com o pinguço.
Em Roma, o vinho adquiriu relevância geopolítica. Ele passou a ser produzido em grande escala, pois sua exportação era vital para manter a estabilidade nas províncias do império. E os soldados romanos, que levavam a bebida para desinfetar a água dos lugares por onde passavam, logo descobriram outra grande utilidade do álcool: ele podia servir como uma espécie de arma química contra os inimigos. Quando chegavam a territórios que desejavam conquistar, uma de suas estratégias era fingir amizade e dar vinho para os povos locais beberem. No dia seguinte, quando as vítimas estavam acordando de ressaca, os romanos voltavam e faziam um massacre. “Se você estimular que eles [os inimigos] bebam em excesso, e der a eles quanta bebida quiserem, será mais fácil derrotá-los”, ensinou o historiador romano Tácito. Mas o álcool não servia apenas para incapacitar as pessoas. Ele também era considerado um remédio. No século 14, a peste negra se espalhava pela Europa, matando 90% das pessoas que infectava. Mas ,quando a epidemia chegou à cidade de Oudenburg, na Bélgica, o abade local proibiu o consumo de água e obrigou os cristãos a beber só cerveja. Por incrível que pareça, deu certo: muitos deles sobreviveram à peste (pois a cerveja, graças ao álcool, era menos contaminada que a água). O abade foi canonizado, e virou o padroeiro da cerveja – santo Arnoldo.
Com o fim da epidemia, a Europa se recuperou e uma nova aventura começou a se delinear – as Grandes Navegações. Nelas, mais uma vez, o álcool teve um papel central. A expedição comandada pelo português Fernão de Magalhães conseguiu dar, pela primeira vez na história, uma volta completa no globo terrestre. Foi um enorme porre: Magalhães investiu mais em bebida do que em armas, e sua esquadra de 5 navios carregava um gigantesco suprimento de vinho (cujo valor seria suficiente para comprar mais duas caravelas). Já o navio Arbella, no qual os ingleses foram colonizar a América, levava inacreditáveis 40 mil litros de cerveja e 40 mil litros de vinho – contra apenas 12 mil litros de água. Nenhum navegador que se prezasse entrava no mar sem o “tanque cheio”.
Nessa mesma época, a produção de cachaça foi proibida no Brasil, pois Portugal queria garantir o mercado local para seus vinhos. Aí os senhores de engenho começaram a exportar, clandestinamente, a bebida para Angola – onde era trocada por escravos. Os ingleses também faziam isso, e muito: entre 1680 e 1713, trocaram 5,2 milhões de litros de bebida por 60 mil africanos (cada escravo valia 86 litros de rum, o que dá R$ 850 em valores atuais). Mas ela não foi só moeda de troca da escravidão; também ajudou o Novo Mundo a se libertar. Em 1764, a Inglaterra restringiu o comércio de bebida alcoólica, que os colonos americanos importavam e exportavam em grande quantidade. Isso gerou uma insatisfação que viria a explodir, 11 anos mais tarde, numa guerra. Liderados pelo general George Washington, que era dono de uma fábrica de uísque, os soldados americanos se embebedavam durante o combate – cada um tomava 1 litro de rum por dia. Em 1776, a Declaração de Independência dos EUA foi escrita por Thomas Jefferson num bar – e o primeiro a assiná-la foi um contrabandista de vinho, John Hancock.
Mulheres unidas pelo goró
A Revolução Industrial mudou completamente a fabricação de bebidas: elas ficaram mais baratas e passaram a ser produzidas (e consumidas) em enorme quantidade. Em 1830, cada americano entornava o equivalente a 10 litros de álcool puro por ano, nível superior ao de hoje (8,5 litros). É muita coisa: dá 250 litros de cerveja ou 90 de vinho. Foi aí que o alcoolismo, até então apenas uma inconveniência, passou a ser visto como doença séria – e surgiram as primeiras campanhas e associações contra a bebida, que rapidamente conquistaram mais de 500 mil adeptos nos EUA. Alheio a tudo isso, na França, o químico Louis Pasteur estava prestes a fazer uma dos maiores invenções da história. Tentando entender a transformação do açúcar em álcool, ele acabou descobrindo uma técnica revolucionária: a pasteurização, que hoje em dia é usada na produção de leite, iogurte, sorvete e sucos industrializados. Ou seja: se Pasteur não tivesse se metido a estudar o goró (ele publicou dois livros sobre a biologia do vinho e da cerveja), os alimentos do mundo moderno seriam bem diferentes. No começo do século 20, os impostos sobre bebidas alcoólicas eram responsáveis por mais de 50% da arrecadação do governo dos EUA. Mesmo assim o país decidiu instituir, em janeiro de 1920, a lei seca – e as pessoas migraram para bares clandestinos. Isso aumentou a criminalidade e fortaleceu as máfias, mas, por incrível que pareça, teve uma conseqüência positiva: consolidou a igualdade de direitos entre os sexos e mostrou a força dos movimentos feministas. “Durante a lei seca, a presença de mulheres nos bares deixou de ser um tabu”, conta Iain Gately. Elas se mobilizaram para legalizar a prática: em 1932, mais de 1 milhão de americanas já tinham se associado à Women’s Organization for National Proibition Reform (algo como “Liga das Mulheres Contra a Lei Seca”). Adivinhe só o que aconteceu: no ano seguinte, a lei seca foi revogada.
Na 2º Guerra Mundial, o fluxo de álcool refletia a ação no front. Assim que dominaram a França, os alemães foram com sede ao pote – as vinícolas de Borgonha, de Bordeaux e de Champagne passaram ao controle dos nazistas. Na Inglaterra, a situação também era dramática: Hitler bombardeou 6 grandes cervejarias (inclusive uma fábrica da famosa Guinness) e destruiu nada menos que 1 300 pubs. Quando o jogo começou a virar a favor dos Aliados, com dificuldades cada vez maiores para os nazistas, a cerveja alemã paga o pato. Sua graduação alcoólica, que antes da guerra era em média de 4,8%, cai para 1,2% em 1943. Em 1944, os alemães param de fabricar cerveja. E, no ano seguinte, perdem a guerra. Com o fim do conflito, começava a Guerra Fria – em que, adivinhe só, a URSS tentou usar o álcool como arma. Os soviéticos criaram um comprimido que supostamente impedia a embriaguez. A idéia era que os espiões russos tomassem esse remédio e fossem encher a cara com diplomatas americanos – que, completamente bêbados, acabariam revelando segredos de Estado. Não deu muito certo (as cobaias ficaram bêbadas), e hoje em dia o remédio é vendido como “atenuador de ressacas”. Falando em ressaca, a busca por uma cura definitiva chegou a duas propostas. Um composto químico chamado Ro15-4513, que foi criado na década de 1970, e a Alcohol Without Liquid (AWOL), uma máquina que destila e vaporiza bebidas alcoólicas – a idéia é que, se o álcool for inalado, não passa pelo estômago e não produz acetaldeído (substância que é uma das principais causadoras da ressaca). Nada disso funcionou. O Ro15-4513 não está no mercado porque tem uma pequena “inconveniência”: pode provocar convulsões. E a AWOL já foi proibida em vários estados americanos porque é considerada ineficaz e perigosa – como por via nasal a bebida é absorvida mais facilmente pelo organismo e a pessoa não vomita quando está intoxicada, isso aumenta muito o risco de overdose de álcool. Não há solução mágica. A única saída é beber menos, não beber, ou então invejar o musaranho asiático: um bichinho que vive nas florestas da Malásia e, como comprovam pesquisas recém-publicadas, consegue enfiar o pé na jaca sem nunca ficar bêbado (seu único alimento é um néctar que contém 3,8% de álcool). Será que ele passaria no teste do bafômetro?
No século 16, a Inglaterra tinha 16 mil bares o equivalente a 1 bar para cada 187 habitantes hoje, existe apenas 1 bar para cada 529 pessoas
No mundo, cada pessoa consome em média 5 litros de álcool puro por ano o equivalente a 125 l de cerveja 45 l de vinho 12,5 l de vodca
A Declaração de Independência dos EUA, no século 18, foi escrita num bar
Os países onde mais se bebe são: República Checa (cerveja) França (vinho) Moldávia (vodca e destilados)
Hitler odiava bebida e queria acabar com os alcoólatras. milhares deles foram esterilizados durante a2a Guerra Mundial

Beber, cair e levantar

Das frutas ao álcool sólido, as várias maneiras de encher a cara através dos tempos
Macacos 40 milhões a.C.
Há indícios de que nossos antepassados se deliciavam comendo frutas “estragadas” – que, graças à fermentação natural, tinham 5% de álcool.
Pré-história 8000-4000 a.C.
Pessoas do norte da China inventam uma bebida alcoólica feita de arroz. E os sumérios, na Mesopotâmia, criam a cerveja – bem como uma deusa (Ninkasi) para homenageá-la.
Egito 3400-3100 a.C.
Os egípcios montam a primeira cervejaria do mundo. E o povão aproveita: os trabalhadores que fizeram as pirâmides de Gizé bebiam todos os dias.
Grécia 700 a.C.
Os gregos bebem vinho diluído com água (a bebida pura é considerada forte demais). Para curar a ressaca, a grande pedida é comer repolho cozido.
Império romano 270 a.C.
Os soldados se fingem de bonzinhos e oferecem vinho para os povoados que encontram. Quando os inimigos estão bêbados, os romanos os matam.
Hunos 446
Liderados pelo temível Átila, invadem territórios romanos e destroem as vinícolas – sua bebida preferida é o kumis, leite fermentado com 2% de álcool.
Islâmicos 620
A religião restringe o consumo de álcool. Mas os cientistas do mundo islâmico inventam o alambique, que é usado até hoje para fazer bebidas destiladas.
Vikings 850
Espalham o terror na Europa – sempre bebendo uma cerveja escura, doce e bem forte, que tinha aproximadamente 9% de álcool (o dobro da comum).
Monges 1112
A Ordem dos Cistercianos monta uma vinícola em Borgonha, na França. Dá tão certo que eles viram uma multinacional do vinho, com mais de 250 monastérios.
Mesoamericanos séc. 16
Os astecas bebem o pulque, bebida produzida com folhas de agave – e só idosos podem tomar. Os incas preferem cerveja de milho, que dão até a crianças.
Brasileiros séc. 17
Os senhores de engenho começam a exportar cachaça – e os negros amotinados em quilombos aprendem a fabricá-la por conta própria.
Holandeses séc. 17
Inventam o gim, um destilado de cereais com altíssimo teor alcoólico (mais de 45%). A novidade gera uma explosão do alcoolismo na Europa.
Africanos séc. 17/18
Entre 1680 e 1713, senhores tribais trocam 60 mil escravos por bebida alcoólica – cada escravo é vendido por aproximadamente 86 litros de rum.
Rev. Industrial séc. 18/19
Fabricada com novas tecnologias e em grande escala, a bebida fica mais barata. A cerveja é produzida em enormes tonéis, com até 500 mil litros de capacidade.
Russos séc. 20
Inventam uma pílula que permite beber sem ficar bêbado. A idéia era usá-la na Guerra Fria (para que os espiões russos levassem vantagem). Não funcionou.
Ingleses 2004
Lançam uma máquina que permite inalar o álcool em vez de bebê-lo, o que supostamente evita a ressaca e faz o bebum engordar menos.
Americanos 2008
Desenvolvem um processo revolucionário, que permite fabricar goró sólido – basta misturar com água e ele vira um drinque com 11% de álcool.

Para saber mais

Drink: A Cultural History of Alcohol
Iain Gately, Gotham Books, 2008.

As 10 cervejas mais vendidas no mundo


Livia Aguiar 13 de setembro de 2010
Atualizem os artigos da Wikipédia!
A Super conseguiu, com exclusividade, a lista das cervejas mais vendidas em 2009. Todas elas são claras, leves, não têm mais de 5% de concentração de álcool e patrocinam algum tipo de esporte. Duas delas são light (!), três são chinesas e uma é brasileira. E você sabia que a Skol é dinamarquesa?

10. Yanjing
Tipo: Pale lager (cor clara e muito transparente, sabor moderadamente amargo)
Volume de álcool: 4.5% (garrafa 330mL)
Terra natal: China
Patrocinou: Olimpíadas de Beijing
É cerveja oficial do Partido Comunista Chinês.


9. Coors Light
Tipo: Light (102 Kcal por lata de 350 mL)
Volume de álcool: 4,2%
Terra natal: Canadá
Patrocina: a Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) e as corridas de Nascar.
Todas as suas embalagens vêm com “Certificado de Frio”: uma tinta especial que muda de cor quando a temperatura fica a menos de 4°C.


8. Heineken
Tipo: Pale lager
Volume de álcool: 4,3%
Terra natal: Holanda
Patrocina: UEFA (União das Federações Europeias de Futebol) e diversos festivais musicais pela Europa, como o Oxegen, maior festival de música da Irlanda.
Possui um aplicativo pra iPhone conectado ao Facebook que serve para chamar seus amigos virtuais pra beber – na vida real, supostamente.


7. Tsingtao
Tipo: Pilsener (pálida, amarela e com presença de lúpulo)
Volume de álcool: 4,7%
Terra natal: China
Patrocinou: Olimpíadas de Beijing
Criada por alemães instalados na região, passou pelas mãos de japoneses e famílias chinesas até ser estatizada.


6. Brahma
Tipo: Pilsener
Volume de álcool: 5%
Terra natal: Brasil
Patrocina: Seleção Brasileira de Futebol, Copa do Mundo, Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos e carnaval de diversas cidades brasileiras.
Já teve Fernanda Montenegro, Maitê Proença, Mussum e Luiz Gonzaga como garotos propaganda da marca.

5. Corona
Tipo: Pale lager
Volume de álcool: 4,6%
Terra natal: México
Patrocina: Associação Profissional de Golf Feminino (LPGA), as corridas de Nascar no México, além de promover o Corona Music Fest, também no México.
Sua garrafa é transparente, “marca registrada” que faz com que ela se estrague mais rápido quando exposta ao sol ou a lâmpadas fortes. Talvez os mexicanos bebam no escuro.


4. Budweiser
Tipo: American Lager (Leves, claras, gaseificadas e aguadas)
Volume de álcool: 5%
Terra natal: Estados Unidos
Patrocina: Copa do Mundo, uma equipe de corrida Nascar e cavalos Clydesdales, utilizados para divulgação da marca.
Compartilha o mesmo nome da cerveja tcheca produzida em Budweis desde o século XIII (a americana foi criada em 1876). A justificativa da Bud americana é que a coincidência se deve ao estilo da cerveja (Budweiser significa “de Budweis”). A confusão dos nomes faz com que a marca americana seja vendida como Bud na Europa, onde a Budweiser Budvar (a tcheca) também é distribuída.


3. Skol
Tipo: Pilsener
Volume de álcool: 4,7%
Terra natal: Dinamarca
Patrocina: Seleção Brasileira de Futebol, Brasil Surf Pro (circuito de surf brasileiro), Carnavais de Recife e Olinda (PE), festas de São João em Campina Grande e Patos (PB), e diversos shows musicais. Possui um festival de música que acontece por todo o país, o Skol Beats.
Skol vem da expressão sueca “Skål”, que significa ‘Saúde!’ e é utilizada quando os loirinhos lá do norte fazem um brinde. É Dinamarquesa, mas tem licença para ser fabricada no Brasil desde 1967.


2. Bud Light
Tipo: Light (95 Kcal por lata de 350 mL)
Volume de álcool: 4,2%
Terra natal: Estados Unidos
Patrocina: NBA (Associação Nacional de Basquete dos EUA), UFC (associação americana de MMA), seleção mundial mexicana de futebol, entre outros.
Era a cerveja mais vendida no mundo até ser desbancada pela…:


1. Snow
Tipo: American Lager
Volume de álcool: 4,3%
Terra natal: China
Patrocina: Uma edição do “Man Vs Wild”, reality show do Discovery Channel britânico parecido com o No Limite, traduzido no Brasil como “À prova de tudo”.
Na China, é chamada de Xue Hua, que significa, literalmente, “flor da neve”.
É a única cerveja da lista vendida exclusivamente em um país – sorte dela que é no de maior população do planeta!
Fonte: The U.S. Beer Market: Impact Databank Review & Forecast, 2010 Edition

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cachaça de raiz de Pica de Anta

http://colunistas.ig.com.br/bebidinhas/files/2008/08/2758929250_2541f63be8.jpg

Recebi um e-mail de um amigo internauta nessa semana relatando uma cachaça muito pitoresca de Cuiabá, o seu nome é Pica de Anta.

Segundo informações é uma cachaça que desse seco e ardida.Quem for em cuiabá favor trazer uma garrafa para mim!!!

Pau do Índio - PE

Na minha ultima férias do trabalho viajei para cidade de Olinda. De fato, Olinda é uma cidade muito bonita, trocadilhos a parte lá eu experimentei uma cachaça muito boa, uma espécie de Viagra engarrafado chamada Pau do Índio.

A bebida é feita por 32 ingredientes. O primeiro passo é deixar as ervas da região em fusão, por um período de 30 dias. Depois é colocado na mistura outros ingredientes como: gérmen de trigo, cana de cabeça, açúcar e aroma natural. O teor alcoólico é o quase de uma cachaça normal, cerca de 37%. A Bebida é popularmente conhecida como energética e afrodisíaca.

 

PINGA PAU DO INDIO


Tudo começou quando seu Cardoso, um morador simpático da Rua do Amparo, teve um sonho onde seus antepassados, que eram índios, o ensinavam a preparar uma bebida tradicional de sua família. No dia seguinte, seu Cardoso iniciou o que seria a produção da famosa bebida das ladeiras de Olinda. O nome de Pau do Índio foi dado pelos consumidores. "Na época não existia o pó de guaraná como é encontrado hoje. então ralava o próprio pau seco do guaraná para conseguir o pó, aliando a história do sonho com aquela cena fálica, os fregueses logo apelidaram a bebida a Pau do Índio, porque era feita com pau de guaraná, ou para alguns com o pau do índio do sonho".
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Burarama - ES

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O Estado do Espírito Santo é pouco conhecido em nosso país, porém o que muitos não sabem  é que nesse Estado mais precisamente no Município de Cachoeiro do Itapemirim é produzido uma das aguardentes mais forte que já apreciei, a bebida tem o nome de Burarama.

Burarama é um distrito localizado  a 35 km do centro da cidada de Cachoeiro do Itapimirim, no qual possui inumeros pontos turisticos dentre os mais  frequentados fica a menos de 800 metros do vilarejo, na propriedade família Gava. Trata-se de um conjunto de açudes, piscinas naturais, poços e cachoeiras localizado no interior de uma mata, na Fazenda Floresta. Entre os meses de novembro e março a média de visitantes por final de semana é de aproximadamente 1.500 pessoas. Para qualquer canto que olhe, o visitante é surpreendido por detalhes que revelam o capricho da natureza: variadas formações rochosas, infinidade de espécies vegetais e água de tonalidades diversas que escorre entre as pedras e forma conjuntos de piscinas naturais. Também em Burarama há outros locais bastante procurados e com boa infra-estrutura, como o Poço da Ema e o Poço do Pedro, que fica também próximo à área urbana.

Em suma, burarama merece ser visitada, pois além dos seus atrativos naturais possui uma aguardente encorpada capaz de bater de frente
com qualquer arguardente mineira.Portanto, para quem não conhece é essa é uma excelente dica!!!!

Frases



 O Guerreiro
"A bebida é a pior inimiga do homem: mas o homem que foge do seu inimigo é um covarde!"
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O Esquecido
"Ontem eu bebi para esquecer, bebi tanto que esqueci. Hoje tou bebendo para lembrar!"

O eterno
"Mais vale um bêbado conhecido do que um alcoólatra anônimo."
 
Sensato
"Quem bebe vive menos:
menos triste;
menos deprimido;
menos tenso;
menos puto da vida!
    
 Idealista
"Minha vida é um litro aberto." 
"Abstinência alcoólica é uma boa. Desde que praticada com moderação ."
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 Filosofo
Em uma coisa os bêbados e os geógrafos têm razão: a Terra gira." [Jô Soares]

"Beber ou não beber, eis a questão."

"O álcool não faz as pessoas fazerem melhores as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal." 

O Poeta
O Whisky é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Álcool é mais prejudicial que heroína e crack, revela estudo

Londres (Inglaterra) - Estudo publicado na revista médica "The Lancet", aponta que o álcool é mais prejudicial do que a heroína e o crack quanto aos impactos sociais.

O relatório, elaborado por dois ex-assessores do Governo britânico, David Nutt e Leslie King, tem o objetivo de ajudar na elaboração de políticas estatais mais eficazes para reduzir o impacto social de substâncias que causam dependência, entre as que também se inclui o tabaco. Segundo os autores, a tarefa não é fácil, já que essas drogas causam diversos prejuízos aos usuários e à sociedade.

Um estudo prévio dirigido por Nutt em 2007 gerou polêmica ao estabelecer nove critérios principais de danos, desde o mal intrínseco das drogas aos custos sanitários que geram, cada um deles com o mesmo peso na avaliação final.

Para melhorar o resultado, este estudo utilizou denominada análise de decisões com múltiplos critérios (MCDA). Nove dos critérios empregados neste estudo estavam relacionados ao mal que as drogas causam aos usuários e outros sete com os prejuízos que causam à sociedade. Todos eles foram divididos em cinco subgrupos referentes aos danos físicos, psicológicos e sociais.

As substâncias foram avaliadas de 0 a 100, sendo 100 o nível máximo de prejuízo causado em determinado critério. O álcool obteve uma pontuação de 72 pontos, seguido pela heroína, com 55, e o crack, com 54.

Essas drogas foram seguidas por metanfetamina, com 33 pontos, cocaína, com 27, tabaco, com 26, anfetaminas, com 23, maconha, com 20, ácido gama-hidroxibutírico, com 18, benzodiazepina, com 15, quetamina, com 15, metadona, com 14, mefedrona, com 13, gás butano, com 10, khat, êxtases e esteróides anabolizantes, com 9, LSD, com 7, buprenorfina, com 6 e cogumelos alucinógenos, com 5.

Matéria públicada no jornal o dia online em 01/11/2010